sábado, 13 de agosto de 2011

17ª POSTAGEM - Papiando com os amigos

Nesta última postagem do nosso blog, quero de coração, agradecer a todos os amigos e seguidores pela grande colaboração em nossos trabalhos, começando pela minha esposa Margareth, meu braço direito em todos os momentos. Com a preocupação de não omitir alguns nomes importantes, vou tentar me lembrar dos que mais participaram e colaboraram nessa minha doce empreitada: Minha secretária Emiliana, meu amigo Alberto Gireli, Dr. Nelson Cunha, Meirinha, o grande amigo Antônio C. Maroum, Maria Alves, Marcelo Guimarães e Tininha, a belíssima Mayra, Mariléia Francesa Miranda, Zé Geraldo do Espinhaço, Marquinhos (ex-Kibes Bar), Marta Bicalho, Antônio Gonçalves e muitos outros que nos prestigiaram ao longo do nosso trabalho. Apesar de ser esta nossa última participação, acredito que de acordo com a importância do assunto em evidência, estarei sempre dando os meus pitacos e vou continuar contando com todos vocês.

Nosso blog também é cultura

Você conhece alguma música em homenagem à Tiradentes? Não?... então aprenda essa letra:
(homenagem ao grande amigo e irmão Antônio Gonçalves)

“Joaquim José da Silva Xavier,
Morreu há 21 de Abril;
Pela Independência do Brasil;
Foi traído e não traiu jamais;
A Inconfidência de Minas Gerais.

Joaquim José da Silva Xavier,
Era o nome do Tiradentes
Foi sacrificado pela nossa liberdade,
Esse grande herói pra sempre há de ser lembrado!!!

Nota de falecimento

Tomei conhecimento por informações de terceiros e pela Rádio Cultura, o falecimento do meu grande amigo Antônio Roão, atleticano, meu excelente ex-vizinho, no bairro Santa Bárbara, casado com uma das irmãs dos meus amigos-irmãos, Carlito, Sr. Nozinho e Tatá. Tio da grande Marlene Aranda etc. Lamento profundamente o acontecido e envio meus sentimentos, extensivos a todos os familiares, em especial à minha particular amiga, Maria Rita. D. D. Diretora da Escola do Vale do Sol.

Radiocacetada

O maior problema das três emissoras de rádio de Monlevade, é a falta de um ou mais professores de português. O que esses e essas caras analfabetas que usam a “latinha-faladora” falam de bobagem e “batatas”, é Brin-ca-deira. O lado bom de tantos erros é que com isso nos divertimos à bessa! Há dias a Taquara Abade disse : “Em Itabira apreenderam duzentas gramas de maconha!” Poxa seria bom um professor lhe ensinar que grama = a relva é feminina. Ex: a grama está molhada. O grama equivalente a peso é masculino. Ex: o grama de ouro está muito caro. É bom que ela saiba, também que não existe em português a palavra previlégio e sim privilégio.
Gratuíta não existe, o correto é gratuita.

Dois rapazes que muito admiro são: Denilson Mala Véia e Reinaldo Pica-pau. Filhos de grandes amigos meus (respectivamente, Mala Véia e Afonso (falecido) e minha grande amiga e ex-colega de trabalho, Maura).
Os dois possuem uma boa dinâmica de leitura. Mas já estão enchendo o saco, porque até parece que ninguém sabe ler em suas emissoras ou porque ambos nada recebem pelos comerciais (R$). Haja saco.

Em tempo

A questão da gratuíta serve também para o Pica-pau e até para o professor Ita (?) que afirmou ao Weber Ferreira que ama a profissão de professor. Só que como professor ele deveria saber mais do que o Pica-Pau e a Taquara Abade, o que é uma palavra tônica, paroxítona, proparoxítona, etc. Realmente o professor Ita, precisa ganhar mais para estudar um pouco mais.

Quem nunca morou na França ou nunca estudou francês não tem a obrigação de falar corretamente este idioma. Só que meu ídolo Carlos Gomes, deveria saber como qualquer criança que o ídolo do futebol francês é o Platiní e não o Platini como ele disse ter adoecido, na África.
Rony: ao tratar do Sr. Juíz, dizemos Meritíssimo e não Meretíssimo é cognata de mérito. Vamos estudar gente! Microfone não é para quem quer e sim para quem sabe.

Dr. Marino


O povo quer saber

Por diversas vezes tenho feito essa pergunta acima, sobre diversos assuntos polêmicos e badalados que circulam pela cidade. Não sei porque meus “coleguinhas” de imprensa, falam e escrevem tão pouco dessas matérias. Exemplos: onde foram parar os 5 milhões pagos pelo Nô da Padaria, pela área do campo do Flamengo? O prefeito Prandini dá entrevista elogiando o ex-assessor de governo por ter feito excelente trabalho e no mesmo momento o demite, continuando a pagar-lhe seus altos salários, mas o derruba para uma insignificante posição? E tem mais: contrata um novo funcionário para a vaga do destituído mas o derrubado não era excelente? O povo quer saber, então por que pagar dois altos salários?

Circulou pela cidade comentários sobre um possível desfalque na Funcec. Aí o povo pergunta: “Houve ou não o desfalque? Alguém foi preso? Alguém devolveu o que foi roubado? Ou essa foi uma grave difamação? Se houve falsa difamação, o difamador foi responsabilizado? Ou tudo acabou em pizza com a “promoção” conseguida por aquele deputado politiqueiro para o sério e capacitado Promotor Público que estava na cola dos possíveis ladrões? – e muitas coisas mais não publicadas pela nossa imprensa, como o que foi roubado na Prefeitura Municipal como carro, blocos de passagem e computadores, entre outras coisas. Por isso é que o padre chamou de corja um bando de monlevadenses que estão cada vez mais ricos às custas do povo, de forma altamente vergonhosa, sem qualquer punição para os mesmos, com cobertura política o que incentiva a impunidade.

Agradecimentos

Agradeço, de coração à todas as pessoas que estiveram na recepção do Bar Hora Extra e me telefonaram nesse período de aniversário. Por falar em aniversário, no mesmo dia 9, comigo fazem aniversário: Zagalo (campeão do mundo); Fafá de Belém e em Monlevade Romão (Padaria Pão com Manteiga); Marquinhos (filho de Geraldo Careca açougueiro) e a campeoníssima em vestibulares, a bela, jovem e super gente fina, Luciana Bicalho Maroum. A todos meus parabéns e minha homenagem póstuma, também, ao grande amigo Danilo Bicalho.

A recepção, o bolo e amigos




























Madame Iraccav



Cinquentenária Madaminha Vaccagari:
Como a senhora está anunciando o fim do seu blog e pelo seu sutiã 48, prova que a senhora é muito peituda e pode nos conceder uma entrevista a respeito do Sr. Wilson Vaccari, que fala muito dos outros, mas não fala muito dele próprio. Pode ser ou tá difícil?
a) Thiaguinha da corja diplomada em jornalismo e Direito pela Funcec.

Repórter: quem é, quando e de onde veio o Sr. Vancário?
Madame: ele nasceu em São Gonçalo do Rio Abaixo; em 09 de agosto de 34 e depois de rodar grande parte do mundo veio a Monlevade para ficar uma semana, em 09 de agosto de 58, estando pois completando hoje 77 anos de idade e 53 de moradia monlevadense.

Repórter: por quais cidades ou países viajou Vaccari.
Madame: Inicialmente residiu em Barão de Cocais até os 10 anos; foi estudar em BH no grupo Barão de Macaúbas, quando voltou a Barão foi estudar no Seminário do Caraça, de volta à Barão foi encaminhado ao Bangú, do Rio de Janeiro, pelo amigão João Lacerda Filho, recentemente falecido, o Barbatana do Atlético e revelador de grandes craques como Reinaldo, entre outros. Daí seguiu para a Europa, onde residiu em Lisboa, Coimbra e Paris e conheceu quase todo o restante da Europa. Depois foi morar em Luanda, capital de Angola. Retornando ao Brasil, foi contratado pelo Flamengo, onde foi campeão carioca. Retornou a Minas, jogando pelo Metaluzina, pelo Pedro Leopoldo e Democrata de Sete Lagoas. Voltou a Barão em 58 e de lá veio para Monlevade.

Repórter: Na área religiosa, o que ele fez por aqui?
Madame: Ainda quando católico, foi auxiliar de tesouraria, assessorando seu amigo Antônio Miagato, durante cinco anos em colaboração com os padres Higino e Henriques nas famosas festividades da Igreja São José, realizadas na área siderúrgica da cidade. Já morando no bairro Santa Bárbara, ajudou na construção da Igreja Santa Rita, fornecendo lanches e participando da fabricação de concreto para as lages: após passar para a igreja evangélica participou da reconstrução da Igreja Batista El-shadai.

Repórter: O que o Vaccari sabe sobre a corja monlevadense?
Madame: Na verdade ele nem sabe quem são os membros da corja. Essa pergunta deveria ser encaminhada ao padre. Todavia o Vaccari já ouviu falar que pessoas influentes da corja estão esperando a soltura do Fernandinho Beira Mar para ser o tesoureiro dos corjeanos.
No Brasil acontece de tudo: elegem para fiscal quem deveria, primeiro, ser fiscalizado. Mas como dizia o Rui Barbosa, no Brasil, ainda vamos ter vergonha de sermos honestos.

Repórter: E na parte do esporte, o que fez o Vaccari em Monlevade?
Madame: Ajudou na construção do campo do Asa Branca; passou a treinar o Real quando este clube estava sem condições de pagar ao Sr. Pedrinho 100 Cruzeiros mensais. O Vaccari passou a ser o treinador do time sem nada receber; é campeão mineiro em futebol de salão, pelo Grêmio Esportivo, juntamente a Henriquinho, Curió, Edilson Silvério, Miltinho e outros craques do passado.

Repórter: E na área política, o que ele fez?
Madame: Ele foi vereador e presidente da Câmara por 14 anos sendo os primeiros, quando nada se recebia (CR$), pagava-se passagem de ônibus para ir as reuniões, não havia computador nem celular, carro na Câmara, secretária parlamentar paga pelo povo, taxa de expediente, notebook e nenhuma das atuais mordomias. Só que, naquela época, fizeram a Wilson Alvarenga, o Centro Educacional, o Terminal Rodoviário, e muitas coisas mais, sob o comando do extraordinário Prefeito Antônio Gonçalves.

Repórter: E o que fez o Vaccari na área de lazer, festas e promoções etc?
Madame: Monlevade teve três grandes festeiros: João Bosco, Guido Valamiel e o Vaccari. Para se ter uma idéia, a grande diferença entre o João Bosco e o Vaccari é que este último, nunca fez uma festa com portões fechados, enquanto o João, nunca fez uma festa com portões abertos. Quer dizer: O João ganhou muito dinheiro que foi enviado para outras cidades, enquanto o Vaccari exigia dos executivos os pagamentos referentes às despesas das referidas promoções.

Repórter: Mas afinal, quais estas promoções realizadas pelo Vaccari?
Madame: Algumas delas que me lembro entre outras, o Vaccari fez o primeiro e primeiros festivais da canção, primeiro carnaval de rua, primeira parada de Sete de Setembro, com quadros ao vivo, rua do lazer, feiras da Paz, super gincana vencida pela ACM 2001, sob a liderança de Fernado, Edilson, Renato Lima e outros. Recepção festiva ao fogo simbólico na década de 60;


Nosso Carnaval, Valuce, Lau Prandini e Nova Lima. Qual das três bonequinhas é a mais bichosa

Repórter: Durante estas festividades que artistas trouxe o Vaccari?
Madame: Roberto Carlos pela primeira vez em 1959; RPM; Cazuza; Fábio Júnior; 14 Biz diversas vezes; Sá e Guarabira diversas vezes, Conjunto Célio Balona diversas vezes, Eduardo Dusek, Silvio Brito, Madrigal Renascentista; e muitos outros...

Repórter: Mais alguma iniciativa do Vaccari?
Madame: Claro! Com a parceria do Acrisobol, Zezinho Passos e o Dr. Cid. Rebelo, bolaram e colocaram no ar a verdadeira Rádio Cultura (não confundir com a Rádio Sem Curtura), em 59. A primeira revista plastificada, A Margarida em 1967; foi jurado em Rio Piracicaba durante vários anos e promoveu vários concursos de beleza.

Repórter: Nesses concursos você se lembra de alguma miss?
Madame: Claro! Marilia (Mineiros Frente a Frente), Vaninha da Vila Tanque (Miss Minério em Itabira), Rosângela Lara (Miss Piscina na ACM), Cláudia Gonçalves (Miss Piscina em Timóteo), Maria Alves (Miss Monlevade), Dalva, hoje esposa do empresário Noca (Miss Monlevade) e a nossa grande vencedora Maria do Carmo Lana, segunda colocada no Miss Minas Gerais.

Repórter: Ao que nos parece, O Mineiros Frente a Frente foi o maior empreendimento promocional que ele liderou?
Madame: Nas conversas que tenho tido com Vaccari ele fica com os olhos umedecidos, quando se menciona essa passagem em sua vida. Segundo ele, sempre recebeu do Antônio Pirraça todo o apoio, respeito e incentivo que lhe era dado a fazer. Pirraça nunca deixou o Carnaval de Monlevade, para ir com piranhas ou outras pessoas estranhas, para o Carnaval do Prata, da Baixa Verde ou de Nova Viçosa. Com respeito ao Mineiro Frente a Frente, este foi o programa que divulgava Monlevade por 12 horas diurna em quase todos os estados brasileiros. Monlevade nunca foi tão conhecida no Brasil como nessa época. Vaccari conseguiu liderar as principais fontes artísticas da cidade, mas, infelizmente, nem todos agadecem e dão a este fato o seu real valor. Estas foram as questões levantadas pela repórter Thiaguinha e trazidas à tona pela Madaminha Iraccav.