Rolava o ano de 1952, quando eu deixava o seminário do Caraça e ao dar alguns treinos no campo do Metaluzina (Barão de Cocais) quando fui convidado a fazer testes no Bangú pelo meu amigo João Lacerda Filho que jogava no futebol carioca.
Para quem não sabe o citado amigo não é mais nem menos que o Barbatana descobridor de talentos como Marinho Paulo Isidoro, Danival, Rei...Naldo e muitos outros. Com curiosidade de conhecer o Rio de Janeiro e as aventuras de um avião (Panair) lá estava eu na Cidade Maravilhosa. Mas o que eu quero falar mesmo é sobre a ganância e o poder irresponsável de parte da imprensa. Em 52 estourava no Brasil e pelo mundo a revista, O Cruzeiro, em cujas duas páginas centrais levavam algum tipo de artigo do então famoso David Nasser. Aí, quando o David recebeu um telefonema do dono dos diários associados, o poderoso Assis Chateobriand, o seguinte telefonema:
- Alô, David?
Sua coluna está nos trazendo o maior sucesso possível. Como estamos na Semana Santa, gostaria que você escrevesse uma matéria em seu espaço, sobre Jesus Cristo.
Aí perguntou o David.
Meu chefe, o senhor quer que eu defenda o Jesus, ou meta o cacete Nele? (é brincadeira NE?)
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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