Uma velhinha chamava a atenção do seu filho, um alcoólatra inveterado e este prometera à velha mãe que não mais tomaria nada. Jurou que estava curado. Naquela época não havia shoppings, hiper mercados, lanchonetes e as pingas eram saboreadas nos velhos armazéns, cujos balconistas eram chamados de “caixeiros”. Latas de banha e sacos de mercadorias com sessenta quilos cada (arroz, feijão, batatas e etc) eram enlatadas e ensacadas umas sobre as outras.
(Do you remember armazém do Geo?) Alguns dias depois da promessa, lá estava o garotão com um copo cheio até em riba na porta de um desses armazéns, quando avistou sua mãezinha se aproximando. O pinguço conduzindo com cuidados o copo de cachaça, escondeu-se agachando-se atrás de uma sacaria, achando que estaria protegendo-se dos olhares da mãe, quando esta perguntou-lhe puxando-lhe orelhas, olhando para “a mardita” dizendo-lhe : - Que vergonha em meu filho você me prometeu não tomar mais nada e hoje você está agachado, humilhado, escondido e tomando atrás do saco, heim?
Quem não se lembra do nosso amigo José Fonseca, mais conhecido como Cafezinho? Ao que me lembro, era ele juntamente como Bispo Dom Mário, os dois maiores contadores de piadas da região! Trabalhava eu para Dorinha Machado em Valadares, montando seu restaurante numa parada da Gontijo. Depois de alguns dias de trabalho, Roger e eu procuramos pela cidade, alguém que montasse uma tabela para horário de funcionários, desde que não se parasse o comércio, como funciona por aqui, o Posto 5 Estrelas. Como ninguém encontramos para confeccionar a tal tabela, lembrei-me que o amigo Gafezinho havia se aposentado. Liguei para o Machadão, pedindo que nos enviasse o amigo Café para que resolvesse nosso problema.
Aí começa o causo
Imediatamente, Machadão nos enviou o nosso amigo, dando-lhe dinheiro da passagem, para lanches e para a sua indispensável cervejinha Antartica. Ao chegar a Valadares, Cafezinho desceu do ônibus, muito agitado e xingando a todo mundo. Aí ele começou com aquele jeitão de que estava falando sério, informando-nos o que acontecera na viajem. Segundo o Café, naquele mesmo dia estava sendo inaugurada a Rodoviária de Acesita. Queria ele ir ao banheiro quando foi barrado por uma senhora uniformizada dizendo que para urinar teria que pagar 10 mangos. Ele se assutou e questionou a tal funcionária: - Uai, pra fazer xixi vou ter que pagar? Já que a senhora está cobrando e eu sou um cara honesto, toma mais 10, já que vou também usar o vaso sanitário. Continuando, como se estivesse muito revoltado, disse que foi saindo e entregou para a funcionária mais duas notas de 10. Aí a funcionária disse para ele:
- Meu senhor, o senhor já me deu duas notas de 10. Segundo o Cafezinho, ele arrematou : - Sabe Dona? Já lhe disse que sou honesto, já que a senhora está cobrando tudo, devo-lhe informar que dei, também, 2 pei..., digo dois puns lá dentro.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
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