sábado, 10 de julho de 2010

Duas de Ceguinho (I)

No local, onde hoje está a lanchonete da Tia Eliana, no café de propriedade da filha do meu saudoso amigo, Zé Cravo, após um pequeno lanche fui à Caixa Econômica Federal, e hoje onde é a entrada principal do Bretas, estavam vários pedintes, vendedores de jabuticabas e outros, ouvi alguém me pedindo esmola para o pobre cego, e tirei do meu bolso o troco do café e dei ao ceguinho que estava de chapéu, óculos escuros e uma plaquinha no peito, O CEGUINHO AGRADECE. De volta da Caixa, no mesmo local do referido cego, com o trânsito tumultuado de pedestres no passeio, encostei-me ao lado do referido ceguinho quando dele ouvi, novamente o pedido de uma esmolinha pelo amor de Deus. Aí ponderei o mesmo em tom baixinho, que já lhe dera uns trocados, há uns 5 minutos atrás. Pra surpresa minha, o “ceguinho” virou e disse-me:
- Não Vaccari: estou pedindo é aquele sujeito de camisa vermelha. Ele passa aqui todos os dias e nunca me deu um centavo!

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