sábado, 26 de março de 2011

Aranha e D. Célia

No período em que morei no bairro José de Alencar, por sinal um dos melhores locais de Jota Monlé para se residir, fiquei conhecendo e fazendo amizade com o casal em epígrafe, tenho ele já falecido e com ela estive, recentemente. Aranha era um bonachão, tranqüilo, pai da paz e ela já naquela época, excelente pessoa, porém mais brava que dez cascavéis juntas e super possessiva e ciumenta. Certa vez passou a espionar o marido com sua empregada, uma escurinha bastante chique. No dia do acontecimento que passarei a narrar o meu amigo Aranha fizera a barba, tomou banho, meteu um Chanel e desceu em direção ao velório. Muito esperta D. Célia pensou: “É hoje!”. Daí a uns cinco minutos, desceu a escurinha, pelo mesmo trajeto. Nas proximidades da Casa do Grêmio, onde o Hermes Capeta, o casal se embrenhou pelo mato, conseguindo um bom lugar para o rala e rola.

Agora a melhor, ou a pior?
Munida com um pedaço de pau, empurrou a porta e com o pau, Dona Célia seguiu a mesma trilha e ao ouvir “A chupação de cana”, apavorou-se e começou a gritar e a correr em direção aos “pombinhos” completamente nus, que apavorados e na escuridão, vestiram roupas. A escurinha desceu correndo em direção a Enscon e o Aranha por trás do campo, chegou ao seu Ap indo direto ao chuveiro. Dona Célia aos berros empurrou a porta e com o pau na mão perguntou: - Onde você estava seu cachorro? Com humildade ele respondeu: - Ôh, meu bem... estava no campo vendo o treino! Aí ela foi lhe sentando o pau da goiaba e perguntando: - O que você está fazendo usando essa calcinha vermelha? Obs: na correria e escuridão, a menina vestiu a cueca do Aranha, e este sem notar estava com a calcinha da piranha...

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